quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Contos Eróticos: Buenos (quiero) Aires!

Era o nosso primeiro ano de casados e eu juro que hoje dou risada das babaquices que falam sobre casamento. Porra! É sério. Eu amei ter casado e eu tenho um fogo pela minha esposa que é inexplicável. Parece que a cada dia que passa ela fica mais linda. "Pelos Deuses!", eu exclamo toda vez na minha mente quando a vejo.
Esse primeiro ano deveria ser especial, portanto, viajamos, depois de juntarmos um dinheirinho e como combinado, eu escolhi o lugar sem ela saber (a próxima viagem ela que irá escolher). Então, ela não viu nada até chegarmos no lugar: a passagem, o trajeto, os nomes..., nada, ela não viu nada (sô ruim!). Ao longo da viagem eu pensei em todo o esquema de como seria aquele momento! "Pô! Tem que ser especial", pensei comigo. Já estava tudo pensado. Inclusive a playlist; De AC/DC à Led Zeppelin. Estava tudo lá: "Lemon Song", do Led, "House of Pain", do Van Halen, "Muscle of Love", do Alice Cooper, "Nothin' To Lose", do Kiss, "Looking for Love, do Whitesnake e mais uma infinidade de Hard Rocks cheios de segundas intenções.

Gustav Klimt - LIEGENDER HALBAKT NACH RECHTS - 1917/18

Ao chegarmos no quarto do hotel Ícaro, em Buenos Aires, na Argentina(como já estava tudo combinado), nos deparamos com um corredor de velas aromáticas e um "caminho" de rosas e camisinhas especiais, cheias de aromas, sabores e afins que no meio dele, direcionava para dois caminhos: um deles dizia "Vamos que eu não aguento mais!" e um outro dizendo: "Vamos relaxar primeiro". Você olhou pra mim e deu aquela risada maravilhosa dizendo: "Só você mesmo pra pensar nessas plaquinhas! Hahaha". Claro que vamos relaxar primeiro, afinal, a viagem, apesar de sentados, cansa pra caramba!
Demos um beijo, deixamos as malas de canto e na porta do banheiro (gigantesco por sinal) parei você com as minhas mãos e disse que seria mais uma surpresa agora. Tirei do meu bolso uma venda toda preta e coloquei-a sobre o seus olhos e baixinho você dizia: "O que você vai aprontar?". Eu só sorria e respirava bem calmamente. Rápido, eu preparei a banheira com tudo o que tinha direito: Sais, espuma, óleos afrodisíacos e afins. Depois de vendada, tirei cada peça de roupa sua. Dando beijos e apertões pelo seu corpo, nua você ficou! Seus mamilos estavam duros e sua pele exposta ao ar daquele comodo aflorava vontade, assim como eu. Vendada, coloquei suas mãos sobre o meu corpo e você despiu-me. Devagar, lhe dei as mãos e entramos na banheira. Sua narina se expandiu e a mente foi para algum outro lugar quando comecei a beijá-la da forma mais gostosa possível; minha língua passeava pelos seus lábios como em um encontro, nossas línguas rodeavam uma contra a outra, de forma a criar suspiros profundos. Virei-a de costas para mim e comecei a fazer uma massagem pelo seu corpo. A água quente deixava tudo calmo e o barulho da corrente de água tomou conta do ambiente. Minhas mãos seguiam as curvas do seu corpo delicadamente e cada arrepio era um espasmo e um sussuro. Meus lábios iam até o seu pescoço e minha língua lambia-o todo, fazendo com que suas costas fizesse sinal de arco, se esticando toda, e cada vez que ia me tocar, minhas mãos bloqueavam a sua vontade. Ainda de costas, levantei seu corpo, apertei a sua bunda com vontade, puxei seu cabelo e cheguei bem perto da sua boceta com o meu pau prontinho pra colocar em você. Veio um gemido e um "Me come, por favor!". "Claro, mas não agora", eu disse. Só mais um pouquinho dessa tortura.
Ao lado da banheira, havia um banco de madeira climatizado (era bem legal, ele não era gelado. rs) e devagar, saímos da banheira e ainda molhados dei-lhe um outro beijo cheio de línguas pra cá e pra lá, sentei você, abri suas pernas com uma das mãos e com a outra segurei seu seio, me ajoelhei e comecei a fazer sexo oral. "Que boceta gostosa! Puta que pariu! É realmente uma delícia!", pensei franzinho meu cenho e fechando mais forte os meus olhos. Minha língua sentia todas as curvas dos seus "outros lábios" (rs). Sentia o seu clítoris e massageava carinhosamente com a minha língua. Sua coxa se encontrava com a minha orelha, abri um pouco os meus olhos e via você tocando fortemente os seus seios enquanto minhas mãos seguravam a sua cintura. Minha língua continuava molhando ainda mais até que sua mão veio de encontro com os meus cabelos, fazendo com que pusesse mais pressão na chupada; minha língua era esmagada diante da sua boceta e suas pernas tremiam e confesso que isso é gostoso pra caralho de sentir. Meu pau estava pulsando! Saí da sua boceta babando e vi você levantar sem ar e retirar a venda e lambendo toda a minha boca me disse "Deixa eu te chupar, seu safado" e me deu um tapa bem leve no meu rosto. Coloquei uma perna em cima do banco e meu pau encaixou na sua boca como que por mágica. Sua boca quente e molhada acomodou minha rola e os movimentos das mãos combinados com a sua língua me deixavam extremamente excitados. A sorte que ter orgasmos não é o mesmo que gozar e eu já estava quase sem forças. Sua boca tinha o controle perfeito da situação e sua língua encontrava cada espaço dele.
Com a minha rola ensopada e sua boceta escorrendo tesão, caminhamos para o quarto, mas, não conseguimos chegar nem na metade do caminho. Nos encostamos na parede e demos mais beijos. Ganhei uma punheta gostosa pra caralho até você soltar um "Me come por trás, vai!?". Segurei seus ombros e virei com força, dei um tapa na sua bunda, na mesma hora ficou toda vermelha e um grito você deu "Isso! Me bate mais!" eu dei mais um e finalmente, naquela noite meu pau entrou dentro da sua boceta. Seu corpo empinava a bunda de encontro ao meu quadril e seus seios e mãos estavam esparramados pela parede do corredor do hotel. Enquanto eu metia com força, seu dedo polegar estava dentro da sua boca e seus olhos viraram pra mim... "Puta Que Pariu! Que cara de safada!" eu só pensava naquele rostinho que você fez e metia com mais força ainda. Com uma das mãos, encaixei em seu pescoço e de leve, apertava pra ver a sua reação submissa. Você ficou vermelha e saiu loucamente de encontro à parede respirando muito alto e me deu um tapa na cara segurando as minhas bochechas me dizendo que eu estava safado demais naquela noite! Na verdade; Estamos!
Fomos até a cama e como um gato, você foi caminhando de quarto até o meio dela... "Me fode bem gostoso de quatro!". "Mas é claro!", pensei comigo. Subi na cama, segurei sua bunda com as minhas mãos e passei minha língua em você novamente. Alí, encaixei meu pau mais uma vez até ficarmos esgotados e bem suados. Aquilo estava gostoso demais! Caímos em cansaço, eu por cima de ti e aproveite a posição pra te comer como você gosta. Coloquei sua perne um pouco para o lado e abrindo você, coloquei meio pau mais um vez. O seu gemido tomou conta do quarto! Uma hora tínhamos de diminuir um pouco o ritmo e foi nessa hora que aproveitei...: Coloquei seus pés no meu peito e bem devagar eu comia a sua boceta olhando nos seus olhos. Não dizíamos nada, mas nosso olhar e sobrancelhas diziam mil coisas. Eu não sabia por quanto tempo mais eu aguentaria. Você engolia meu pau de todas as formas possíveis com Ela. Você pediu pra mim... "Calma. Segura. Me come devagar pra eu sentir seu pau todinho em mim", eu o fiz e senti sua mão apertar mais forte a minha coxa e mais uma vez suas pernas tremerem. Ficou tudo ainda mais quente! "Que delícia!" dizemos na mesma hora. Tirei o meu pau que estava pingando e mais uma vez você me pediu "Na minha boca...". "AHHHH!!!", "HMMMMM!", "MMMMMMM, "CARA@%¨& !". Perdi as forças e com as pernas tremendo e meu pau ainda duro fomos para a ducha! Lavamos-nos e quando mais uma vez encaixamos nossos corpos, olhamos em volta e ouvimos um "UUUUUUURGH". Rimos e ao mesmo "Pelo amor de Deus, vamos comer alguma coisa logo. Eu estou morrendo de fome!"
"Ha ha ha, eu amo essa mulher e eu quero ela pra sempre.", pensei comigo fechando a porta do quarto.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Resenha: Heróis da Resistência (1986)

Heróis da Resistência (1986)
Hoje vou compartilhar mais uma experiência das minhas escutadas-de-discos.

Vou citar uma banda de pop-rock nacional que lançou o seu primeiro disco em 1986. Logo após a saída do baixista e compositor do Kid Abelha, Leoni montou a sua banda! Falaremos sobre o primeiro disco que leva o nome da banda: Heróis da Resistência!

"Nosferatu" começa com um baixo interessante, que te faz balançar a cabeça e esperar algo diferente do que segue, pois, a música vira quase que um bônus-track do Side Pocket, do SNES. Mas vale pela sua letra envolvente. O disco segue com "Se Esconde Aqui Dentro", apesar de ter um tom mais agressivo na voz, os efeitos de teclado adocicam a dinâmica da música, não deixando ela ruim, mas, talvez quebrando o clima que a letra apresenta. Confesso que "Esse Outro Mundo" me lembra "Danger Zone" do Kenny Loggins. Tem um ritmo bacana de cantar e dançar, não posso mentir.
O primeiro sucesso da banda vem na faixa de número 4, "Doublê de Corpo" tem a clássica guitarra com Chorus e um baixo bem presente cheio de nuwances simples, mas que deixam a música com uma ótima dinâmica. Fora o teclado que está muito bem encaixado, comparado com as outras faixas (não é à toa que essa virou sucesso). É um baita musicão!
"Incapacidade de Amar" tem uma intensão de balada e segue muito bem essa linha. "Estados Alterados" é o momento revolta do Heróis. Engraçado como a voz do Leoni é extremamente característica e como ele consegue ser agressivo e calmo em um mesmo som. É o famoso tapa com luva de pelica. Um bom som com arranjos vocais interessantes.
"O Estrangeiro" entra como uma abertura daquelas séries de policiais fodões, ou seja, aquela bateria dançante com um teclado tomando conta da música e um verso muito bacana de cantar bem alto: "Outros deuses/planetas à parte. Um estrangeiro na sua cidade"! É bem legal os arranjos vocais do Leoni. São muito convincentes! O disco continua com um outro sucesso, que virou trilha de novela, Hipertensão tinha consigo "Só Pro Meu Prazer". Uma baladinha interessante, que ao ouvir, você sente que foi bem pensada por todos e teve uma dedicação maior na criação da música. Fora que, foi regravado por diversos outros artistas.
O disco finaliza com "Quando Universos Colidem", perfeita pra finalizar, apesar de me lembrar algo do RPM.

São 9 faixas que merecem a sua atenção para a vida pós Kid Abelha do Leoni. Sem mais.
Ouça o álbum aqui
👇👇👇👇👇👇
https://www.youtube.com/watch?v=NTw6qzYSI_E

Resenha: Rush - Grace Under Pressure Live (1984)

Rush - Grace Under Pressure Live (1984)
Vou continuar escrevendo as minhas impressões sobre e como eu escuto algum álbum. É uma experiência boa pra caramba, porque..., não é sempre que escutamos um disco de cabo à rabo. Pra essa resenha de hoje, escolhi um "Live" de uma das minha bandas favoritas. Hoje, vou dissertar sobre um show que fez parte da turnê "Grace Under Pressure", do RUSH!!! Que banda, caros, que banda! Lançado em 1984, o disco que dá nome à turnê tem uma atração muito convincente e inesperada no show, na qual citarei mais à frente.

Lembrando também que nessa época o pop, o new wave, o hard rock e todas as suas vertentes estavam em pleno auge, e, assim como eu uma entrevista que eu ouvi, o Rush foi uma banda que nunca, de maneira nenhuma, abriu mão do seu tipo de som. Sempre acreditaram no que estavam fazendo e não é à toa que é citado como o melhor "Power Trio" de todos os tempos. SIM! Só três (TRÊS! - T R Ê S ! - 3!) caras fizeram toda essa obra sonora, cheias de viagens, nuwances e batidas complicadas de seguir.

O show abre com a sensacional "The Spirit of Radio", do disco "Permanent Waves", de 79/80. É claro! Pra ganhar a galera, afinal, não tem como não ganhá-los com esse som. Eu me arrepio até hoje todas as vezes que escuto aquela introdução, que à primera vista, confunde e bagunça legal o cérebro e ainda por cima, faz você dar aquela balançada na cabeça de tão bom que é a levada desse som. Fora, claro, a performance impecável do trio tocando e fazendo gracejos, tornando a música um nível à mais. O show segue com "The Enemy Within", faixa do disco da turnê. Baita musicão! Introdução cheia de teclados e dedilhados precisos do Lifeson e aquelas "viradinhas" marotas nos infinitos tons que se seguram na batera do "Peart" e isso, só pra fazer uma entrada triunfal para a linha complicadíssima de baixo do nosso saudoso Geddy Lee.
Seguindo com "The Weapon" onde há uma apresentação no telão de um cara vestido de Dracula onde, é pedido para o público utilizar um óculos 3D durante o som. Um óculos 3D! Um show de laser invade e toma conta total da viagem! Vale conferir, pois, temos de ressaltar que isso aconteceu em 1984! Temos depois a lenta, porém, com um tom mais sombrio, "The Witch Hunt" tem um belíssimo refrão que te conquista! É sério.
"New World Man" faz o show seguir bem, apesar de que na minha opinião, o disco "Signals" seja um dos mais fracos da banda, dando uma ressalva para "Subdivisions" que ficou de fora desse show. "Distant Early Warning" é inserida de forma única no meio desse show, pois tem um refrão muito empolgante. Cheia de teclados e sintetizadores muito bem trabalhados, dá uma vida nova para o show que, de cara, entra com mais uma música do disco promovido. "Red Sector 'A'" mostra mais um pouco da personalidade do disco e atacam em uma sequência esmagadora, se liga só: "Closer to the Heart", impressora e faz vibrar toda a árena com a intro de violão linda feita por Lifeson.
E agora vem o supra-sumo do show! Um medley impressionante de YYZ, Temple of Sirynx e Tom Sawyer. MINHA NOSSA! É muito sério, é muito difícil explicar esse medley em forma escrita. Sabe o famoso; Escuta e depois me fala? Pois é! É tipo isso! Sincronia invejável e sonoridade impecável no medley. Vou dizer mais uma vez que não sei explicar a sensação de ouvir esse medley! Só por favor assista logo isso!
Temos em seguida "Vital Signs" e o show encerra com duas músicas do primeiro disco, "Finding My Way" e "In The Mood", onde Peart ainda não fazia parte do Rush. Com um som mais levado pro Led Zeppelin dá-nos aquele agito final pra fecharmos em grande estilo.


Não vou dizer que é um show imperdível porque tudo que o Rush faz é imperdível! Portanto...: Não deixem de ver!

Confere aqui ó
👇👇👇👇👇👇
https://www.youtube.com/watch?v=E8XDsiwH5s8

Resenha: Jorge Ben - A Tábua de Esmeralda (1974)

Jorge Ben - A Tábua de Esmeralda (1974)
Na minha opinião, como disse num dos posts anteriores, o livro "Eram os Deuses Astronautas?" é uma companhia perfeita pra escutar o disco do Violeta de Outono. Certo? Certo! Mas, vamos voltar 18 anos antes do lançamento do Violeta, chegamos em 1968, um ano antes do Neil Armstrong pisar na Lua. Nesse mesmo ciclo dos 365, era lançado o livro citado acima, e teve um cara, conhecido já na nossa música (por outros álbuns incríveis), e dessa vez, vou citar um dos álbuns mais bem pensados, em termos poéticos, ideológicos e musicais. E esse cara com absolutíssima certeza leu esse livro de cabo à rabo!

Em 1974, foi lançado o digníssimo "A Tábua de Esmeralda", do já conhecido Jorge Ben. Agora, imaginem só: Homem pisando na lua e um livro falando de todas essas coisas de outras existências, outros mundos, outros seres...e o Ben nos dá isso musicado.
De cara, a gente recebe uma bordoada poética em "Os Alquimistas Estão Chegando". Com uma intro de violão que podemos de cara identificar o artista levado de um coro que dispensa qualquer comentário. Não poderia ter escolhido uma música melhor para ser a de abertura. Já começa muito bem (quem sou eu pra dizer, mas eu vou dizer!).
De sequência, tem uma das minhas músicas favoritas do Jorge "Well": "O Homem da Gravata Florida". Que som delicioso! Puta Merda! Eu fico pensando da onde veio essa idéia!? "Essa gravata é o relatório de harmonia de coisas belas. É um jardim suspenso dependurado no pescoço...". Não sei onde eu termino é poesia demais. É inspiração demais! Inspiração que dificilmente veremos de novo em nossa música, principalmente no estilo que ele seguia antes de lançar o ÁFRICA BRASIL.

Vou explicar uma coisa: Conheci o Jorge através da minha mãe (Flàvia) e tenho uma certa opinião sobre quando falo dele. Eu digo que existem dois 'Jorges': JOrge Ben e Jorge Ben Jor. Ben, de 1976 pra trás e Jor de 1977 pra frente. E com toda certeza a 'era' Ben foi a melhor de todas. Depois apareceram coisas como W/Brasil e Gostosa, que sei lá..., só fizeram sucesso, mas que eu, particularmente, não sinto que é o mesmo Jorge, por isso, divido sua carreira mentalmente dessa forma.

Bem, vamos voltar pro LP. Por fim o disco entrega nos seus ouvidos a claríssima referência ao livro com a irretocável, "Errare Humanum Est" que é seguida por "Menina Mulher da Pele Preta". O disco dá uma quebrada no tema em "Eu Vou Torcer" e depois, de forma mais romântica, mas voltando subliminarmente com o tema, chegamos com "Magnólia". Virou um hino desse disco, posso dizer assim.
Na metade do disco, temos "Minha Teimosia, Uma Arma pra te Conquistar", "Zumbi" que tem um lindo acompanhamento de violino e uma belíssima letra. Vale a sua atenção! Continuamos com "Brother" e com a cômica "O Namorado da Viúva".
Aqui, vamos ao som que dá nome ao disco e nome à quem escreveu (segundo histórias) a própria tábua de esmeralda. "Hermes Trismegisto e Sua Celeste Tábua de Esmeralda". Devagar, de ritmo gostoso de escutar e acompanhar cada estrofe e gritar junto num refrãozinho: "O SOL É SEU PAI. A LUA É SUA MÃE!"
O disco fecha com "Cinco Minutos" e olha eu peço que você espere o tempo todinho desse álbum acabar senão "Você não sabe o que perdeu". Ó, vale cada segundo!

Escuta ele aqui
👇👇👇👇👇
https://www.youtube.com/watch?v=KpbkJrJodcQ&t=18s

Resenha: Patrulha do Espaço - Patrulha 85 (1985)

Já pensou uma junção de Mutantes, Made in Brazil e Secos e Molhados? Não? Nem eu!
Mas em 1977 integrantes dessas bandas mais o baixista Gennari deram início ao Patrulha do Espaço! Que banda foda!
Posso dizer que é um "Hard & Heavy Metal Brasileiro" (à meu ver) muitíssimo do bem feito! E como é raro ver as bandas tocarem esse estilo e cantar em português!
Confesso que conheci essa banda através de um amigo meu (Doo) e como identificação rápida, me lembrei muito do Harppia (que é uma outra ótima banda) e do Exxótica, mas, o Patrulha mexeu mais com os meus ouvidos!

Escutei pela primeira vez o EP "Patrulha 85". É dele que eu vou falar.
Apesar de ter somente 5 faixas é um baita estrondo para os ouvidos (no ótimo sentido da palavra). Com uma bateria alucinante, tocada pelo experiente Rolando Castello Junior, o EP abre com "Robot" seguido de "Mulher Fácil", duas letras gritadas (muito bem) pelo baixista e vocalista Sérgio que, até hoje, soam como um soco no estômago da galera contemporânea e dos "rocks" que temos por aí à mostra.
Seguindo, temos "Olho Animal" que é um baita som! E que depois acabei descobrindo a versão do disco posterior "Primus Inter Pares"(que é meio que um Greatest-Hits-Refurbished), e nesse disco ela está incrivelmente FODA! Que introdução sensacional! Destaco Percy Weiss que está com uma voz viceral nessa versão e a bateria ensurdecedora e muito bem trabalhada. Vou deixar a versão desse disco também porque vale muito a pena!

Voltando ao "Patrulha 85", o disco avança com "Deus Devorador" e finaliza com "El Riff" que é uma versão instrumental da primeira faixa do disco "Robot". Rápida e bem condensada fecha com chave de Nave Espacial esse EP inesquecível, no qual eu escuto sempre que possível.
Dá uma escutada e sinta o poder do nosso Heavy Metal!

👇👇👇👇👇👇
Patrulha 85 - https://www.youtube.com/watch?v=hbLBz5XCxXs&list=PLy4QpyHyZfDhU64tlokjIYQpaFpO_Qqfx
Primus Inter Pares - https://www.youtube.com/watch?v=pYLvZI8pEVE

Resenha: Violeta de Outono (LP - 1986/87)


Eu tenho uma certa queda por rock progressivo e uma paixão no rock nacional e isso eu sempre deixei bem claro e por volta de 1986/87 um trio, daqui de São Paulo lançava um disco com essas características que citei.

A banda Violeta de Outono, lança o seu primeiro LP levando o nome da banda. A capa conta com uma temática psicodélica, com cores estouradas de roxo, rosa, verdes e preto, sem contar as fotos do encarte: com um ídolo de alguma civilização latino-americana antiga.
Sempre que vou dizer algo sobre a banda, cito que esse álbum em específico é uma trilha sonora para o livro "Eram os Deuses Astronautas?". Não enxergo outro disco de forma tão clara como este para tal leitura.

Abrindo o disco, temos a música "Outono", letra inspirada num antigo poema Chinês. Muito chorus e "efeitos de banheiro" na voz, traz a ideia de uma ida e volta do espaço. E essas características estão presentes em "Declínio de Maio", "Faces" e "Luzes".
Seguindo (...não é o baile) o álbum, no lado b, temos, na minha opinião a obra-prima da banda, "Dia Eterno" abre com maestria o segundo lado do disco. Com uma dinâmica incrível e contagiante, temos um destaque para a bateria com muita condução e pratadas desacostumadas ao ouvido. Não posso deixar também, de destacar o baixo que tem uma pegada estridente e encorpada. Uma sensação única escutar esse som. Fora a letra!
Não podendo deixar de lado a faixa cover "Tomorrow Never Knows", um dos sons mais psicodélicos dos The Beatles.

Um disco que vale a pena a viagem astral acompanhada da leitura de Erick V. D.
Sente no seu cantinho de leitura favorito, coloque o álbum pra rolar e termine com mais dúvidas sobre a sua existência. Mas com a desculpa de ter ouvido um bom disco.

Confere aí
👇👇👇👇👇
https://violetadeoutono.bandcamp.com/album/violeta-de-outono

Resenha: Tim Maia - Disco Club (1978)

Tim Maia - Disco Club (1978)
Que disco incrível de escutar. Lançado em 1978, Tim Maia utiliza todo o seu senso musical voltado para a Disco Music que estava em alta (confesso que li em um outro blog, que explicou com mais ênfase à época e foi dito que era por conta de uma novela que estava passando: Dancin' Days). Com faixas extremamente dançantes (principalmente a faixa de introdução ao álbum, a animadíssima "A Fim De Voltar") e linhas de baixo maravilhosamente trabalhadas seguidas de uma percussão impecável, o álbum traz uma energia enorme e confesso que não dá pra ficar parado! Tudo é empolgante, a faixa instrumental dedicada à banda Vitória Régia, a participação em um solo muito bem harmonioso do Pepeu Gomes na faixa "Jhony"..., inclusive as baladinhas como: "Pais e Filhos" e "Se me Lembro faz Doer". Duas canções com introduções lindíssimas e uma letra que vira realidade sentimental na voz do Tim Maia.

Um disco totalmente indispensável pra quem gosta de um bom som Disco com aquela pegada de Soul que somente Tim soube interpretar. Vale muito a pena! Escutem aí! Vai alegrar o dia de vocês!

😉
👇👇👇👇👇👇👇

https://www.youtube.com/watch?v=TZ9h-IIFkqo

Veja essa também. ;)

Meu Livro: Prólogo (Aos Três: Um último caso).