quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Resenha: Rush - Grace Under Pressure Live (1984)

Rush - Grace Under Pressure Live (1984)
Vou continuar escrevendo as minhas impressões sobre e como eu escuto algum álbum. É uma experiência boa pra caramba, porque..., não é sempre que escutamos um disco de cabo à rabo. Pra essa resenha de hoje, escolhi um "Live" de uma das minha bandas favoritas. Hoje, vou dissertar sobre um show que fez parte da turnê "Grace Under Pressure", do RUSH!!! Que banda, caros, que banda! Lançado em 1984, o disco que dá nome à turnê tem uma atração muito convincente e inesperada no show, na qual citarei mais à frente.

Lembrando também que nessa época o pop, o new wave, o hard rock e todas as suas vertentes estavam em pleno auge, e, assim como eu uma entrevista que eu ouvi, o Rush foi uma banda que nunca, de maneira nenhuma, abriu mão do seu tipo de som. Sempre acreditaram no que estavam fazendo e não é à toa que é citado como o melhor "Power Trio" de todos os tempos. SIM! Só três (TRÊS! - T R Ê S ! - 3!) caras fizeram toda essa obra sonora, cheias de viagens, nuwances e batidas complicadas de seguir.

O show abre com a sensacional "The Spirit of Radio", do disco "Permanent Waves", de 79/80. É claro! Pra ganhar a galera, afinal, não tem como não ganhá-los com esse som. Eu me arrepio até hoje todas as vezes que escuto aquela introdução, que à primera vista, confunde e bagunça legal o cérebro e ainda por cima, faz você dar aquela balançada na cabeça de tão bom que é a levada desse som. Fora, claro, a performance impecável do trio tocando e fazendo gracejos, tornando a música um nível à mais. O show segue com "The Enemy Within", faixa do disco da turnê. Baita musicão! Introdução cheia de teclados e dedilhados precisos do Lifeson e aquelas "viradinhas" marotas nos infinitos tons que se seguram na batera do "Peart" e isso, só pra fazer uma entrada triunfal para a linha complicadíssima de baixo do nosso saudoso Geddy Lee.
Seguindo com "The Weapon" onde há uma apresentação no telão de um cara vestido de Dracula onde, é pedido para o público utilizar um óculos 3D durante o som. Um óculos 3D! Um show de laser invade e toma conta total da viagem! Vale conferir, pois, temos de ressaltar que isso aconteceu em 1984! Temos depois a lenta, porém, com um tom mais sombrio, "The Witch Hunt" tem um belíssimo refrão que te conquista! É sério.
"New World Man" faz o show seguir bem, apesar de que na minha opinião, o disco "Signals" seja um dos mais fracos da banda, dando uma ressalva para "Subdivisions" que ficou de fora desse show. "Distant Early Warning" é inserida de forma única no meio desse show, pois tem um refrão muito empolgante. Cheia de teclados e sintetizadores muito bem trabalhados, dá uma vida nova para o show que, de cara, entra com mais uma música do disco promovido. "Red Sector 'A'" mostra mais um pouco da personalidade do disco e atacam em uma sequência esmagadora, se liga só: "Closer to the Heart", impressora e faz vibrar toda a árena com a intro de violão linda feita por Lifeson.
E agora vem o supra-sumo do show! Um medley impressionante de YYZ, Temple of Sirynx e Tom Sawyer. MINHA NOSSA! É muito sério, é muito difícil explicar esse medley em forma escrita. Sabe o famoso; Escuta e depois me fala? Pois é! É tipo isso! Sincronia invejável e sonoridade impecável no medley. Vou dizer mais uma vez que não sei explicar a sensação de ouvir esse medley! Só por favor assista logo isso!
Temos em seguida "Vital Signs" e o show encerra com duas músicas do primeiro disco, "Finding My Way" e "In The Mood", onde Peart ainda não fazia parte do Rush. Com um som mais levado pro Led Zeppelin dá-nos aquele agito final pra fecharmos em grande estilo.


Não vou dizer que é um show imperdível porque tudo que o Rush faz é imperdível! Portanto...: Não deixem de ver!

Confere aqui ó
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https://www.youtube.com/watch?v=E8XDsiwH5s8

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